Até para o ano!

Versos de fim de ano

Você sabia que a Lua ainda não foi visitada?
Que atrás dessa lua existe outra,
Uma Lua nova,
E encantada?

É de lá que vêm as graças
Que nesta quadra do ano
A gente sonha e deseja
A todo gênero humano.

Mas se a Lua, preguiçosa,
Nem sempre atende a pedida?
A gente pede assim mesmo,
Até melhorar a vida.

E na volta da esperança,
Um princípio de vida!
Ser outra vez criança,
Por toda, toda vida.

Carlos Drummond de Andrade

Natal é Natal...

...apesar de tudo.

Declaração Universal dos Direitos Humanos

http://www.youtube.com/watch?v=kqiUMh4YozA

10 de Dezembro de 1948, Amnistia Internacional

O verbo ler não suporta o imperativo...

O verbo ler não suporta o imperativo. É uma aversão que compartilha com outros verbos: o verbo «amar»... o verbo «sonhar»... É evidente que se pode sempre tentar. Vejamos: «Ama-me!» «Sonha!» «Lê!» «Lê, já te disse, ordeno-te que leias!»
- Vai para o teu quarto e lê!
Resultado?
Nada.
Ele adormeceu sobre o livro. De súbito, a janela pareceu-lhe aberta de par em par, por onde ele se iria evadir, para fugir ao livro Mas era um sonho acordado: o livro continuava aberto diante dele.

Pennac, Daniel. «Como um Romance».

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência 2009

Esta tarde na Escola Básica Dr. Acácio de Azevedo, Oliveira do Bairro.

Feriado em Portugal, para «inglês ver»... ehehe

Retirado do site da Throtleman, claro.

Só podia...

Quem disse?

Escrever é fácil: comece com uma letra maiúscula e termine com um ponto final. No meio coloque as ideias. (Pablo Neruda)

Dica muito importante para quem anda, como eu, com dificuldades de escrita. (?)

Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência

Esta tarde... em Aveiro.

Por falar em Hallowe'en...

... como é passado o «Dia de los muertos» no México?

No México, o Dia dos Mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de Novembro. Esta festa também é celebrada em outros países da América Central e em algumas regiões dos Estados Unidos, onde a população mexicana é grande. A UNESCO declarou-a como Património da Humanidade.
As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os astecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto, há três mil anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento.
O festival que se tornou o Dia dos Mortos era inicialmente comemorado no nono mês do calendário solar asteca, por volta do início de Agosto, e era celebrado durante todo o mês. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a "Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la Muerte) - actualmente relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada - e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos.
É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces. Os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.

Wikipédia (adaptado)

Prémio Nobel da Paz

Foi com grande surpresa que o mundo hoje acordou para a Paz com a atribuição do digníssimo prémio Nobel da Paz a Barack Obama, o recém eleito presidente dos Estados Unidos.
Bastaram 9 meses de mandato para este Homem mostrar ao mundo que está disposto a levar a cabo uma clara e exigente (porque difícil) missão: a promoção da Paz!
Um exemplo de justiça, tolerância, liberdade, cidadania.
Namaste...!

Dia internacional da música

«A música é a linguagem dos espíritos», Khalil Gibran

Sugestão:

http://www.youtube.com/SlumdogMMusic

Releitura em 2009

Para saborear os momentos que não soube aproveitar quando, por obrigação, me vi a braços com este livro, do qual nada mais retirei a não ser um caderno cheio de «significados».
Impossível entender, aos 12 anos, a mensagem profunda que encerra, a linguagem poética com que se descreve a dura realidade dos «filhos dos homens que nunca foram meninos», forçada como os outros a registar num caderno as palavras sem as querer compreender.
O tempo perdido agora recuperado, 30 anos depois... no calor da lua!

Enfim... o tempo passa!

Nada é mais certo que a passagem do tempo.
Os momentos que ontem aconteceram, em breve serão recordações longínquas. Instantes apenas ou momentos que marcam significativamente e perduram... no tempo.

O caminho faz-se... caminhando.

Depois de muitos afazeres diários, é no calor da lua que me reencontro.
Não será este o momento ideal para a reflexão?
Poderão os «fantasmas» do dia assombrar o momento em que me delicio no calor da lua?
Quem não se souber perder debaixo do seu calor, não poderá compreender a magia deste instante.
Porque se trata, efectivamente, de um instante! Rápido, intenso, fugaz...

PARA COMEÇAR...

Uma página pessoal, uma forma de comunicar, um viver diferente.
Um caminho que se percorre devagar, que se constrói.
O sentimento tranquilo das palavras que se dizem.

A imensidão da noite, o calor da lua...